AICEP

Mundo das ComunicaçõesRealidade virtual da Meta e PayPal na mira de reguladores europeus

Realidade virtual da Meta e PayPal na mira de reguladores europeus

Na Alemanha, a Meta foi obrigada a aceitar o pedido do regulador. Quem comprar uns óculos Quest VR no país já não é obrigado a criar uma conta no Facebook para os usar. Na Polónia é o PayPal que está na mira do regulador.

O Facebook acedeu ao pedido do regulador alemão e vai deixar cair a obrigatoriedade de ter uma conta no Facebook para poder usar os óculos de realidade virtual do grupo Meta, divulgou esta quarta-feira o gabinete alemão da concorrência.

A Meta ascendeu em maio ao estatuto de entidade com poder de mercado significativo, uma condição que resulta da elevada quota de mercado dos serviços da empresa no país, e que dá ao regulador não só novas obrigações de monitorização perante a empresa, mas também mais ferramentas para controlar o seu poder de mercado.

Foi já nesta condição que a empresa foi notificada para deixar de exigir que quem usa os headsets VR da Meta seja obrigado a ter uma conta no Facebook. Já não será assim. Passa a ser possível usar os equipamentos associados a uma conta Meta independente, regra que se aplicará tanto aos Quest 2, que ainda não estão à venda na Alemanha, como também aos Quest Pro.

Agora que o pedido está satisfeito o regulador sublinha que vai manter-se vigilante em relação ao respeito pela liberdade de escolha, associada aos produtos da Meta, e à forma como a empresa processa dados dos utilizadores.

Na Polónia é a PayPal que está sob investigação do regulador (UOKiK). Aquela entidade questiona a redação de algumas cláusulas contratuais impostas pelo serviço de pagamentos aos clientes. Em questão estão as cláusulas que preveem penalizações como o bloqueio no acesso ao serviço, penalizações financeiras ou mesmo fim de contrato.

 

Tek sapo

NEWSLETTER

Subscreva a nossa Newsletter e fique a par das últimas novidades das comunicações no universo da lusofonia.