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Universo AICEPLíderes das Comunicações Lusófonas debateram em Alcobaça (Portugal), a “Digitalização e Sustentabilidade: Desafios do Presente e do Futuro”

Líderes das Comunicações Lusófonas debateram em Alcobaça (Portugal), a “Digitalização e Sustentabilidade: Desafios do Presente e do Futuro”

Compreender a Sustentabilidade, a importância de criar medidas para evitar (ainda mais) a degradação do nosso Planeta e os principais desafios que se cruzam com a transformação digital, aplicado, não só às Empresas, mas também ao cidadão comum e aos mais altos decisores políticos foi o que sob o tema “Digitalização e Sustentabilidade: Desafios do Presente e do Futuro” esteve em debate, nos passados dias 14 e 15 de novembro, na cidade de Alcobaça (Portugal), no Encontro de Altos Dirigentes (EAD), organizado pela Associação Internacional das Comunicações de Expressão Portuguesa (AICEP).

Este evento reuniu Presidentes, CEO’s, Administradores e outros Dirigentes das empresas operadoras de comunicações (correios e encomendas; telecomunicações e comunicações eletrónicas e conteúdos de televisão e media) e das autoridades reguladoras do setor, membros da AICEP, de seis dos nove países e território de língua oficial portuguesa.

Atualmente, a Sustentabilidade é o tema mais importante das economias e das sociedades e ocupa grande parte das agendas diárias das grandes organizações / empresas e decisores políticos.

O que está em causa é a sobrevivência das pessoas e também do Planeta e para a assegurar é necessário mudar as políticas e as práticas, sem falsos dramatismos, que não são necessários, porque a situação fala por si: se não forem implementadas as medidas necessárias não haverá vida no futuro.

A Sustentabilidade, assente nos seus pilares humano, social, económico e ambiental, é hoje um tema premente que necessita de ser endereçado de uma forma consistente e articulado nas suas diferentes dimensões. Não serão medidas avulsas e desgarradas que nos permitirão inverter o caminho da exaustão de recursos que afeta já visivelmente a vida na Terra e o progresso da humanidade.

Tal como noutras épocas em que a tecnologia veio dar resposta a graves problemas que punham em causa o modo de vida, também agora pode ser a principal resposta, a par de uma maior consciencialização e mudança de hábitos, para encontrarmos um caminho que permita maior racionalidade na utilização dos recursos naturais e mais prosperidade para todos.

Uma gestão efetiva dos recursos naturais, a economia circular e a maximização da eficiência nas cidades, empresas e organizações, suportadas numa maior capilaridade da conetividade de banda larga, fixa ou móvel, pode ter na digitalização um acelerador.

A digitalização suporta-se num conjunto de tecnologias que por si só ou combinadas imprimem um ritmo de transformação acelerado na forma como vivemos, trabalhamos, aprendemos ou temos acesso a cuidados de saúde. Permite-nos desmaterializar processos e integrar os diversos intervenientes de uma cadeia de valor, mas também proporcionar uma melhor experiência para o utilizador final, quer na facilidade de utilização e comodidade, quer no controle que lhe dá. Ao esbater as fronteiras entre indústrias, permite a integração de negócios abrindo novos mercados com novos serviços, atuando assim no pilar económico.

A digitalização necessita imperiosamente de conetividade que permita a fluidez de processos entre domínios e indústrias e que ligue fornecedores a consumidores, prestadores de serviços a utilizadores e parceiros entre si. A eficácia dessa conetividade, enquanto cola da digitalização, será dependente da velocidade, densidade e latência permitidas.

O 5G, enquanto primeira geração de comunicações móveis endereçando não apenas a velocidade, mas também o tempo de resposta e densidade, abre caminho para que, combinado com outras tecnologias como Big Data e Cloud, irá permitir acelerar a digitalização das indústrias, da agricultura, dos serviços e de uma forma transversal, da economia e da sociedade, contribuindo decisivamente para a sustentabilidade nos seus 4 (quatro) pilares: humano, social, económico e ambiental.

A digitalização, assente na conetividade avançada e chegando cada vez mais longe, e as tecnologias de informação, permitem-nos construir soluções muito mais eficientes evitando desperdícios e aproveitando novas fontes de energia, limpas e renováveis, evitando a exaustão de matérias-primas e as consequentes ações poluidoras no ambiente.

Como referiu João Bento, Presidente Executivo dos CTT – Correios de Portugal – empresa que preside à Direção da AICEP – na sessão de abertura deste evento, na qual igualmente participou Hermínio Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, que deu as boas-vindas a todos os participantes ao concelho de Alcobaça, todos somos indispensáveis para a construção de um mundo melhor e mais sustentável. O desafio de construir um futuro sustentável é endereçado a toda a humanidade, individual ou coletivamente, na forma de instituição ou de empresa.

Em 2015 as Nações Unidas definiram um conjunto de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Estes objetivos interligados apresentam as necessidades urgentes da nossa civilização para assegurar até 2030 um futuro sustentável. Um subconjunto desses objetivos pode ser endereçado através do desenvolvimento de ferramentas e soluções digitais, muito através da geração e utilização de dados provenientes da Internet das Coisas a que se junta a Inteligência Artificial”, disse João Bento.

É o caso também de todos os membros da AICEP, que têm na digitalização um meio de contribuir para a construção de um futuro sustentável, mas ao mesmo tempo um enorme manancial de oportunidades de negócio.

Através dos links abaixo, poderá consultar o programa deste evento, as principais conclusões que resultaram do mesmo, bem como visualizar as fotografias tiradas e os vídeos filmados durante o mesmo.

Programa | Vídeos Fotos  | Principais Conclusões 

 

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