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CTM quer lançar 5G em Macau até ao final de 2022

A Companhia de Telecomunicações de Macau (CTM) “espera ser capaz de lançar” serviços comerciais de 5G (redes móveis de quinta geração) até ao final de 2022. A rede de 5G está “completamente operacional e pronta a funcionar desde Junho de 2021”, disse a CTM, numa resposta enviada à Lusa. Todo o território de Macau poderá estar coberto pelos serviços 5G, “assim que a CTM obtiver a necessária licença de operação”, referiu a empresa. A CTM sublinhou que a emissão de licenças foi “adiada consideravelmente” pela “modernização do enquadramento legal e regulatório”, que inclui a revisão da lei das telecomunicações. O Chefe do Executivo de Macau, Ho Iat Seng, disse em Novembro que o Governo iria emitir as primeiras licenças de 5G durante o ano de 2022, embora a nova lei das telecomunicações só esteja prevista para 2023. O governante explicou que a emissão seria antecedida por uma avaliação, feita por uma entidade independente, dos ativos das operadoras de telecomunicações.

A CTM relembrou que, no final de 2021, o Governo de Macau pediu à Universidade de Correios e Telecomunicações de Nanjing que realizasse um estudo sobre o desenvolvimento do sector local das telecomunicações. A empresa disse esperar que o lançamento do 5G seja acompanhado pela “atribuição de um espetro adequado, suficiente e a preços razoáveis”. A CTM defendeu ainda o fim da tarifa anual de operação, acrescentando que isso iria permitir à operadora disponibilizar serviços 5G a preços mais baixos do que os atuais serviços 4G. E

Em 2019, a CTM anunciou que pretendia iniciar serviços 5G em 2020. A empresa garante que, desde então, já investiu quase 600 milhões de patacas no desenvolvimento de uma rede 5G “topo de gama”. Macau continua a ser a única região chinesa ainda sem serviços 5G. A CTM confirmou ainda que a concessão da empresa foi prolongada até ao final de 2023, embora o Governo de Macau tenha a opção de terminar o acordo mais cedo, no final de 2022. No final da concessão, os ativos da CTM irão reverter para o Estado, tirando os investimentos feitos desde 1 de Janeiro de 2012.

Ponto final

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