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Mundo das ComunicaçõesTentativas de ataque de ransomware aumentam 23% no continente africano em 2022

Tentativas de ataque de ransomware aumentam 23% no continente africano em 2022

A Check Point Research (CPR), área de Threat Intelligence da Check Point Software Technologies Ltd., partilha novas conclusões sobre a economia do ransomware depois de analisar a informação vazada pelo grupo de ransomware Conti e outros sets de dados relacionados com diferentes vítimas de ransomware. A quantia paga de resgate é apenas uma pequena parte do custo efetivo de recuperação de um ataque de ransomware para a vítima, a CPR estima que o custo total seja, na verdade, 7 vezes superior. A CPR analisou ainda a incidência de ataques de ransomware por continente entre 2021 e 2022, concluindo que em África, se registou um aumento de 23%.

A CPR analisou 2 sets de dados de forma a obter novas perspetivas sobre o ecossistema do ransomware, estimando que o custo colateral de um ataque de ransomware para as vítimas é 7 vezes superior ao valor que é muitas vezes pago pelas mesmas.

O primeiro set de dados foi a base de dados da Kovrr sobre incidentes cibernéticos, que contém informação atualizada sobre ciberataques e o seu respetivo impacto financeiro. O segundo set utilizado foi a informação vazada pelo grupo de ransomware Conti. Outra das conclusões a ressalvar prende-se com a forma como é definida a quantia a pedir: de acordo com a investigação, esta depende da receita anual da vítima, variando entre 0.7% e 5% da mesma. A CPR alerta ainda para a diminuição significativa da duração média deste tipo de ataques – de 15 dias em 2021 para 9 em 2022. O objetivo da investigação foi explorar ambos os lados de um ataque deste tipo: o das vítimas e o dos atacantes.

 

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