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Mundo das ComunicaçõesComunicações na Era do Digital

Comunicações na Era do Digital

Estamos a viver uma revolução digital. A forma como nos relacionamos; a forma como trabalhamos; a forma como as empresas produzem e chegam a novos mercados e consumidores; tudo está em disrupção. E as comunicações permitem-nos essa mudança. Comunicações que nos aproximam, que colocam o mundo na palma da nossa mão, que permitem às empresas portuguesas competir num ambiente digital, que é global. Comunicações que são a nossa chave de acesso ao futuro que já está a chegar.

O setor das comunicações português tem sido, desde sempre, reconhecido como estando na vanguarda da inovação tecnológica e do empreendedorismo, fruto dos elevados níveis de investimento e da disponibilização aos clientes de serviços de elevada qualidade a preços competitivos.

O setor das comunicações eletrónicas é responsável em Portugal por 2,3% do PIB, pela criação e manutenção de cerca de 18 mil empregos, pelo investimento de mais de 5 mil milhões de euros ao longo dos últimos cinco anos e, fundamentalmente, pela garantia da coesão social e territorial.

Mesmo numa conjuntura adversa relacionada com uma enorme pressão sobre as receitas – que decresceram 20% nos últimos oito anos – o setor tem apresentado uma performance de excelência, continuando a investir, a prestar mais e melhores serviços aos seus clientes e a fornecer cada vez mais dados e comunicações, como prova o crescente aumento do consumo de dados tanto nas redes fixas como nas redes móveis.

O setor das comunicações em Portugal compara bem com os outros países europeus. Portugal é líder europeu na cobertura de famílias com rede de fibra; tem uma posição ímpar em cobertura de Redes de Nova Geração e Redes Móveis, ambas acima da média europeia, e tem dos mais altos níveis de penetração de serviços móveis na Europa. Portugal lidera na apresentação de novos produtos e serviços (da restart TV à resolução 4k); tem cada vez mais ofertas de Nova Geração e o tráfego em banda larga fixa e em banda larga móvel cresce a um ritmo exponencial nos últimos anos.

Neste contexto de diminuição contínua das receitas do setor e aumento do número de serviços vendidos, a ideia de que se assistiu a uma subida de preços ao longo destes anos é paradoxal. Se as quantidades vendidas aumentaram e os preços também, as receitas deveriam ter crescido e não diminuído, como ocorreu na realidade.

Quando se tem em consideração a quantidade e a qualidade dos serviços incluídos nas ofertas em Portugal e se compara as ofertas 3P e 4P mais utilizadas com ofertas efetivamente equivalentes de outros países, Portugal está entre os países europeus com preços de comunicações eletrónicas mais baixos, conforme comprova o recente estudo levado a cabo pela Deloitte.

Nos últimos anos, os operadores têm-se visto obrigados a chamar a si este papel e com sentido de Estado têm colocado o país como uma referência internacional nas comunicações. Seria desejável poder contar com a colaboração de quem está legalmente incumbido dessa missão. O setor das comunicações contribui para a evolução da sociedade (saúde, educação, cultura, coesão territorial) e é chave para o desenvolvimento económico de futuro entregando com o seu investimento valor efetivo ao país.

Com a pandemia de COVID – 19 ficou demonstrada a resiliência das nossas redes, a capacidade de dar resposta a um aumento exponencial do tráfego de voz e dados. Mas também nos permitiu ter um vislumbre do que pode ser o mundo do trabalho no futuro. Num tempo tão difícil e desafiante, a capacidade de adaptação e transformação dos portugueses está a ser notável e as comunicações eletrónicas têm capacidade de ser suporte da transformação.

O setor das comunicações tem contribuído fortemente para a afirmação de Portugal e mantêm o seu foco naquilo que considera essencial para o desenvolvimento do país e para o bem-estar das populações: um elevado nível de investimento na inovação das suas redes e serviços, de molde a disponibilizar a todo o país infraestruturas de excelência e serviços com maior qualidade, aos melhores preços.

Fonte: Dinheiro Vivo/ Pedro Soares Mota – Apritel
Foto por: Pixabay/ Pexels

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