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Mundo das ComunicaçõesCloud e Inteligência Artificial terão impacto profundo nos modelos de negócio

Cloud e Inteligência Artificial terão impacto profundo nos modelos de negócio

Os últimos oito meses têm sido uma verdadeira aventura para os gestores nacionais e internacionais. A pandemia pela Covid-19 surgiu de forma inesperada e obrigou o tecido empresarial a dar uma resposta rápida às condicionantes impostas por um vírus que chegou a praticamente todos os pontos do globo. A rapidez exigida foi, para muitas organizações, a diferença entre garantir a continuidade do negócio ou fechar as portas, com todo o impacto financeiro, económico e social inerente.

E agora? Como assegurar a recuperação económica e injetar dinâmica aos negócios neste ‘mundo novo’? À procura das respostas a estas questões, a jornalista da SIC, Clara de Sousa, partilhou o palco com os responsáveis de algumas grandes empresas presentes em Portugal, que partilharam as experiências e os desafios empresariais que vivenciaram nos últimos meses, e desvendaram um pouco das suas estratégias para encarar o futuro com otimismo. Mário Vaz (Vodafone Portugal), Pedro Leitão (Banco Montepio), Sofia Tenreiro (Galp) e José Manuel Paraíso (IBM Portugal) explicaram a uma vasta plateia virtual de que forma pode a tecnologia ajudar em tempo de pandemia e qual será a sua importância no futuro das organizações. Conheça as conclusões.

Um desafio chamado Covid-19
O primeiro desafio das empresas, em março passado e assim que foi anunciado o confinamento, foi, na maioria dos casos, colocar as suas equipas em casa. A Vodafone, fê-lo em três dias, enquanto o Montepio deslocou 1.400 pessoas para teletrabalho em cerca de cinco. Garantir a capacidade e resiliência das redes, assegurar a continuidade do negócio e dar resposta às necessidades dos clientes foram as prioridades, comuns a estas empresas.
O cuidado com as pessoas foi, ao longo do confinamento, uma preocupação constante uma vez que, como afirma Sofia Tenreiro, apesar de vivermos num mundo cada vez mais digital, “a componente humana é essencial”. Uma preocupação partilhada com a IBM Portugal, cujas rédeas o Presidente, José Manuel Paraíso, tomou pessoalmente durante os 99 dias que as equipas estiveram em casa. “Enviei emails diários para manter as pessoas motivadas”, conta. A partilha de pequenos sucessos, histórias e outras curiosidades acabou por resultar num blogue, alimentado depois com o contributo voluntário de todos.

Parlamento Europeu aprova maior regulamentação de Inteligência Artificial na UE
O Parlamento Europeu (PE) aprovou, no passado dia 20 de outubro, um pacote de novas iniciativas legislativas que visam uma maior regulamentação da Inteligência Artificial (IA) na União Europeia (UE), de maneira a assegurar que a tecnologia respeita princípios éticos e de confiança.
No voto — que teve lugar na terça-feira, mas cujo resultado foi apenas revelado durante a noite — os eurodeputados aprovaram três iniciativas que preveem novas regras no domínio da inteligência artificial (IA) em “matéria de ética, responsabilidade e direitos de propriedade intelectual”, refere o PE em nota de imprensa.
Entre as iniciativas ontem aprovadas, o PE sublinha que a IA deve ser “antropocêntrica e antropogénica (centrada no, e produzida pelo, ser humano)” e realça também a necessidade de as tecnologias “de alto risco” decorrentes da IA — como a tecnologia de autoaprendizagem, que inclui, por exemplo, a condução autónoma — serem “concebidas de forma a permitir a supervisão humana a qualquer momento”.
Um dos relatores de uma das iniciativas legislativas aprovadas, Stéphane Séjourné, deu também o exemplo do reconhecimento facial como umas das ferramentas que precisam de maior legislação.
A utilização do reconhecimento facial pelos smartphones é uma boa ferramenta quando funciona, mas pode levar a certas derivas, nomeadamente quando utilizada por Estados autoritários”, referiu o eurodeputado durante o debate na sessão plenária que precedeu o voto.
Um dos relatores de uma das iniciativas legislativas aprovadas, Stéphane Séjourné, deu também o exemplo do reconhecimento facial como umas das ferramentas que precisam de maior legislação.
O PE encontra-se reunido em sessão plenária esta semana, numa sessão que está a ser feita por videoconferência devido à pandemia pela Covid-19.

Fonte: Expresso
Foto por: Soumil Kumar / Pexels

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