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Mundo das ComunicaçõesBruxelas cria grupo que será responsável pelo sistema de certificação de cibersegurança na UE

Bruxelas cria grupo que será responsável pelo sistema de certificação de cibersegurança na UE

De acordo com a Comissão Europeia, o recém-criado Stakeholders Cybersecurity Certification Group funcionará como uma entidade consultora, aconselhando Bruxelas em matéria de certificação de cibersegurança e ajudando a criar um sistema mais coeso.

Depois de ter dado a conhecer que estava a reunir esforços para garantir que os cidadãos europeus estão protegidos contra as crescentes ciberameaças geradas pela pandemia, a Comissão Europeia anuncia a criação do Stakeholders Cybersecurity Certification Group (SCCG) em parceria com a Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação (ENISA).

De acordo com Bruxelas, o SCCG funcionará como uma entidade consultora, aconselhando a Comissão Europeia em matéria de certificação de cibersegurança e preparando um plano de trabalhos. Como previsto no EU Cybersecurity Act, um dos seus objetivos será a criação de estruturas para a certificação de produtos, processos e serviços mais coesos e que ajudem a reduzir a fragmentação que atualmente existe entre os processos dos diferentes Estados-Membros.

Para Thierry Breton, comissário europeu para o Mercado Interno, citado em comunicado, a certificação desempenhará um papel crucial na segurança dos produtos tecnológicos e no aumento da confiança nos mesmos. Além disso, dará às empresas europeias as ferramentas necessárias para demonstrar que os seus produtos e serviços têm funcionalidades de cibersegurança avançadas, ajudando-as a competir de uma melhor forma no mercado internacional.
O SCCG, que se reuniu pela primeira vez a 24 de junho, é composto por 50 representantes de diversas entidades, incluindo instituições académicas, organizações de consumidores e de definição de standards e empresas da área de cibersegurança.

O número de ciberataques tem vindo a crescer exponencialmente em plena pandemia. Os cibercriminosos estão a encontrar novas formas de se aproveitarem dos receios da população e a Europol, assim como a Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação (ENISA) e a CERT-EU juntaram-se para evitar que a COVID-19 seja uma “mina de ouro” para os cibercriminosos.

As fraudes com tratamentos e curas “milagrosas” para a COVID-19 não deixaram a Europol indiferente. Em março, a agência europeia confirmou que levou a cabo uma operação de eliminação de 2.500 links fraudulentos em sites, redes sociais, mercados online e anúncios. No final de abril, a Consumer Protection Cooperation Network abriu nova investigação às fraudes no comércio online em tempos de pandemia.

Fonte: Sapo Tek
Foto por: Comissão Europeia
Junho 2020

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