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Angola Telecom continua a ser o terceiro operador móvel

A Angola Telecom – E.P continua a deter a licença de terceiro operador de telefonia móvel, diz ao Mercado o Diretor Nacional de Informação e Comunicação Institucional do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS).

A libanesa Africell, que começa a operar em dezembro deste ano, venceu o concurso público para a quarta operadora de telecomunicações no País.

Em declarações a este jornal, o Diretor Nacional de Informação e Comunicação Institucional do MINTTICS, António de Sousa, começou por dizer que: “Não mudou nada. A Angola Telecom tem uma licença de Título Global Unificado (TGU) que pode ser utilizada quando ela entender”.

Segundo ele, não há recuo tácito naquela empresa pública, mas o que está a ocorrer “é um processo que não se realizará neste momento como inicialmente havia sido proposto”, sem, contudo, avançar mais pormenores.

Num despacho presidencial, datado de 04 de novembro de 2019, o Executivo autorizara “excecionalmente” a subconcessão do serviço móvel da Angola Telecom, à empresa Angorascom Telecomunicações, S.A.

O documento não explicitava as razões para a autorização “excecional” da subconcessão do serviço móvel da Angola Telecom, referindo-se apenas, na altura, à necessidade de “garantir a promoção da concorrência na oferta de redes e serviços de comunicações eletrónicas em todo o território nacional”.

Uma “saúde financeira” que requer cuidados

O Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, considerou a “saúde financeira” da Angola Telecom como não estando boa, apontando vários fatores que concorreram para tal. “Existem vários fatores que concorreram para que chagássemos à essa situação que se vive hoje naquela empresa pública. Uma delas pode ter sido a gestão que foi feita nos últimos anos. Também podemos considerar que, apesar de ter acompanhado o desenvolvimento tecnológico, muitos dos investimentos feitos foram mal orientados na sua implementação”, diz o ministro em entrevista, recentemente, ao Jornal de angola.

Manuel Homem deixou ainda claro que a Angola Telecom não consta da lista de empresas públicas abrangidas pelo Programa de Privatizações (PROPRIV) para ser alienada.

Justificou que, a Angola Telecom é um recurso estratégico: “É importante que isso fique claro”. A Angola Telecom gere, se tanto, a maior infraestrutura de comunicações do nosso país e, por essa razão, deve ter um tratamento diferenciado, tendo em conta a sua relevância estratégica”.

Maio 2021

Mercado

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