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Mundo das ComunicaçõesA China lançou com sucesso o primeiro satélite de teste de comunicações 6G do mundo

A China lançou com sucesso o primeiro satélite de teste de comunicações 6G do mundo

Às 11h19 do passado dia 6 de novembro, o veículo de lançamento Longa 6 de Março foi lançado do cosmódromo chinês Taiyuan e entregou com sucesso três satélites na órbita da Terra. Um deles, denominado Universidade de Ciência e Tecnologia Eletrônica (Universidade de Ciência e Tecnologia Eletrônica), é o primeiro satélite de teste celular de sexta geração do mundo, ou simplesmente 6G.

Gizchina.com O satélite, também conhecido como Tinyan 05, foi desenvolvido pela Chengdu Guoxing Aerospace Science and Technology. em conjunto com a Universidade de Ciências Eletrônicas e Tecnologia da China e as empresas de Tecnologia de Pequim Weinaxingkong. Seu objetivo principal é o sensoriamento remoto da Terra. As áreas nas quais o satélite se concentra são a construção urbana, monitoramento de desastres na agricultura e silvicultura e outras indústrias que precisam de serviços semelhantes. Além disso, o Tinyan 05 testará cargas de comunicação em terahertz. O satélite pesa 70 quilos e está equipado com o equipamento necessário para testar comunicações em terahertz. Além disso, ele se tornará uma plataforma global para aplicações espaciais do novo padrão de comunicação.
A comunicação na faixa de terahertz tem muitas vantagens, incluindo altas taxas de transferência de dados e facilidade de integração. É uma das principais tecnologias de comunicação celular de sexta geração que oferece uma grande promessa para as comunicações terrestres e espaciais. O professor Xu Yangsheng armou que o Tinyan 05 é o primeiro satélite de teste 6G do mundo. É um avanço na tecnologia de comunicações espaciais terahertz na indústria aeroespacial da China.

“A China é o futuro do Brasil no e-commerce”, afirma diretor do Aliexpress
O maior concorrente do Aliexpress no Brasil não é a Amazon ou o Magalu, mas sim a baixa participação do comércio eletrônico nas vendas totais, afirma Yan Di, diretor geral do Aliexpress no Brasil, em entrevista à revista Exame.
O e-commerce no Brasil é dezenas vezes menor do que o setor na China, país natal do Aliexpress, divisão de marketplace do grupo Alibaba. Por isso, a companhia ainda sofre com o custo e demora logística no país.
No ano passado, o comércio eletrônico representou 5% do varejo total no Brasil, e quase 30% na China. Com a pandemia, a participação das vendas online aumentou – a exemplo do que aconteceu no país asiático durante a pandemia da SARS, em 2003.
Com alta de 47% no primeiro semestre, o comércio eletrônico pode dobrar sua participação no varejo total no ano. No Brasil, há 41 milhões de consumidores no comércio eletrônico – 7,3 milhões que compraram pela primeira vez este ano, segundo a pesquisa Webshoppers elaborada semestralmente pela Ebit|Nielsen.
A China é o futuro do Brasil em termos de e-commerce”, afirma Yan à publicação. Além de atuar no Aliexpress, Yan foi gerente da Ant Financial, braço financeiro do grupo Alibaba, além de Presidente do Baidu, empresa de busca, ambos os cargos no Brasil.
Crescimento do Aliexpress no Brasil
Para o Aliexpress, 2020 foi o melhor ano de sua operação brasileira na última década. A empresa não abre o crescimento no país, mas diz que sentiu aumento de até 130% em algumas categorias relevantes. No Brasil, a plataforma é popular entre os mais jovens e com alto poder aquisitivo – 60% dos usuários têm menos de 30 anos de idade e gastam cerca de R$ 1.900 por mês com compras online, diz o Diretor.
Além do crescimento da participação do comércio eletrônico, a China também inspira as varejistas nacionais a tornarem seus ecossistemas mais complexos, parecidos com os encontrados naquele país asiático. Há 11 anos no Brasil, o Aliexpress – um marketplace como o argentino Mercado Livre e a americana Amazon – vê o fortalecimento cada vez maior das plataformas de marketplace das principais varejistas brasileiras.
Magazine Luiza, Via Varejo e B2W passaram a investir em meios de pagamento, aplicativos e malha logística para as vendas próprias e de marketplace, a exemplo do que fazem a Tencent, dona do WeChat, e o próprio grupo Alibaba. Agora, o Aliexpress corre para ampliar o número de serviços e fortalecer sua logística no país para manter sua relevância.

Investimento em logística
Um dos principais focos de investimento do Aliexpress no Brasil, no último ano, foi a malha logística e entrega. A empresa começou a fretar três voos semanais para trazer mercadorias da China ao Brasil. Com esses voos, reduziu de três meses a um mês o tempo médio de entrega.
Como a plataforma trabalha com milhões de vendedores, muitas vezes um consumidor fazia um pedido com itens de fornecedores diferentes – e que chegam ao destino em momentos diferentes. Para facilitar as entregas, a empresa lançou o Aliexpress Direct, que une pedidos de diferentes fornecedores em um mesmo pacote para envio em um centro de logística integrado.
Mesmo que o Aliexpress tenha melhorado o tempo que os produtos levam para atravessar o oceano, na China ao Brasil, ainda tem um outro desafio, talvez ainda maior: o tamanho do país. Segundo o diretor, o tempo de entrega dentro do país pode, muitas vezes, superar o tempo de chegada dos produtos até a fronteira.
Com o tamanho continental do país e a infraestrutura desigual de logística nas diferentes áreas, a companhia chinesa optou por trabalhar com parceiros locais de entrega.
O Aliexpress também ampliou os benefícios para os consumidores brasileiros, como a redução de US$ 30 para US$ 15 para obtenção do frete grátis, devoluções gratuitas acima de US$ 10 e atendimento humanizado em português. Mesmo com esses investimentos, Yan afirma que a operação brasileira é lucrativa. “Nossa equipe por aqui é enxuta e temos um grande volume de vendas, então mantemos uma margem legal”, disse à Exame.
Além do consumidor final, outro público relevante passou a ser o de vendedores, que compram produtos chineses para revender no país, que em um momento com alta do desemprego buscam fontes de renda. “É uma oportunidade para abrir um pequeno negócio, não precisa pagar aluguel ou contratar funcionário para abrir uma lojinha online do quarto”, afirmou Yan à revista. No futuro, o plano é levar vendedores brasileiros para vender internacionalmente.

Novembro 2020

Fonte: Avalanches Notícias /Ecommerce Brasil
Foto por: Pixabay by Pexles

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